Publicado: Segunda, 19 Maio 2014 10:47
  Fonte: Portal Agência Cti

É necessário juntar cultura e saberes existentes para elaborar um novo conhecimento do cidadão jovem, que seja capaz de enfrentar a complexidade do mundo. Essa é análise do antropólogo francês Claude Raynaut, durante a palestra mediada pelo secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Alvaro Prata.

 

“Para conduzir pesquisas inovadoras interdisciplinares nós precisamos de especialistas que tenham competências disciplinares sólidas”, afirmou Raynaut. “A formação interdisciplinar não se trata de formar um ‘homem ou mulher-orquestra’ que saiba tocar todos os instrumentos. Precisamos ter pessoas que saibam tocar o violão, outra que toque o piano e cada um tem o seu papel”, ilustrou o pesquisador.


A interdisciplinaridade, segundo Raynaut, abriga uma diversidade de conceitos e é preciso que haja uma visão clara das diferenças. Ele explicou que muitas vezes os pesquisadores procuram um denominador comum para a interdisciplinaridade como se a diversidade fosse um problema. “O risco não vem da diversidade, vem da falta de reconhecimento dessa diversidade, da falta da avaliação do que ela quer dizer”, ressaltou.

Alvaro Prata acrescentou que a ciência brasileira tem contribuído para o desenvolvimento do País no contexto econômico e social, mas que é preciso mais para chegar ao que chamou de “Brasil real”. “Há uma necessidade absoluta de inovar, de experimentar, desde o ensino do nível básico até a universidade”, reforçou o secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação.

(Agência Gestão CT&I, com informações do MCTI)

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