Publicado: Terça, 13 Agosto 2013 12:02
  Fonte: Portal Terra


Ranking aponta que a Coreia do Sul é o País que mais recebe dinheiro das empresas para pesquisa nas universidades

Um novo ranking internacional, elaborado pelo Times Higher Educations (THE), aponta que as universidades da Coreia do Sul são as que mais atraem investimento privado para pesquisas acadêmicas. O índice de Inovação Acadêmica Mundial calculou que as indústrias investem o equivalente a cerca de US$ 100 mil em cada acadêmico coreano para que faça pesquisas e inovações tecnológicas.

O Brasil está em 23º lugar na lista de 30 países que mais recebem dinheiro das empresas, à frente de nações como Reino Unido, Itália e Israel.


O Brasil também é o único País da América Latina a aparecer no ranking, divulgado nesta segunda-feira. A estimativa é que as empresas investem cerca de US$ 14,9 mil por pesquisador brasileiro. O ranking, elaborado a partir dos dados coletados sobre as melhores universidades do mundo, aponta Singapura em segundo lugar, com uma média de US$ 84,5 mil por cada acadêmico, com a Holanda em terceiro (US$ 72,8 mil) e África do Sul em quarto (US$ 64,4 mil).


Segundo os organizadores do ranking, a grande surpresa foi a posição dos Estados Unidos, que aparece apenas em 14º. A indústria colabora cerca de quatro vezes menos para as pesquisas acadêmicas dos americanos (US$ 25,8 mil) do que para os coreanos. Situação pior enfrentam o Reino Unido e a Irlanda - que contam com instituições de ensino centenárias e de prestígio internacional. Em 26º lugar, o Reino Unido atrai US$ 13,3 mil por pesquisador da indústria, enquanto acadêmicos irlandeses aparecem na 30ª posição, recebendo apenas US$ 8,3 mil por suas pesquisas.

Os organizadores do ranking apontam que nos últimos anos, o mundo tornou-se entusiasta de novas tecnológicas com o avanço da ciência da computação na Ásia. O Times Higher Educations cita como exemplo de colaboração entre o setor acadêmico e a indústria, a parceria entre o Instituto de Ciência e Tecnologia da Coreia (Kist, na sigla em inglês) com a Samsung para desenvolver o primeiro robô humanoide, que deve estar presente, até 2020, em todos os lares coreanos.

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