Publicado: Segunda, 12 Agosto 2013 13:37
  Fonte: Jornal da Ciência

 

Grupos traduzem aulas para várias línguas, de olho nos emergentes, informa a Folha de domingo (11)

As redes de educação on-line dos Estados Unidos, que registram rápido crescimento, estão correndo para conquistar negócios no mercado mundial, enquanto a crescente demanda internacional resulta no surgimento de imitadores em outros países.

 

A Udemy, a mais recente companhia de ensino on-line a decidir por uma expansão no exterior, diz que vai lançar seu site em nove idiomas, para atender às necessidades de milhares de usuários que desejam assistir a aulas em seus idiomas de origem.

Metade do milhão de estudantes a que a companhia atende vive fora dos EUA.

Alunos estrangeiros vêm afluindo em massa a esses cursos abertos, conhecidos em inglês pela sigla Moocs. Eles se deixam atrair por universidades de elite norte-americanas, tais como Stanford, Harvard e o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), cujos professores começaram a postar suas aulas gratuitamente em serviços como Coursera, Udacity e edX dois anos atrás.

Diversas companhias iniciantes estrangeiras ingressaram no mercado, entre as quais a iversity, da Alemanha, a Schoo, do Japão, e a Veduca, do Brasil.

A expansão da Udemy ao espanhol, ao português, ao chinês, ao japonês e outros idiomas segue os passos da Coursera, que no mês passado levantou US$ 43 milhões para bancar seus planos de expansão nos emergentes.

Metade dos cursos da Udemy tem por tema o uso de tecnologia --o mais popular é um tutorial sobre como usar o Microsoft Excel.

A Udemy tem fins lucrativos, ao contrário das rivais, que são ou organizações sem fins lucrativos ou se preocupam menos com o desenvolvimento de um modelo de negócios. A companhia permite que seus instrutores cobrem pelos cursos, e o site fica com uma comissão de 30% sobre todas as compras.

(Folha de S.Paulo)

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