Inep discute estratégias para coleta de dados do Censo da Educação SuperiorA abertura do VI Encontro Nacional do Censo da Educação Superior (Ences) na manhã desta quarta-feira, 23, no Windsor Plaza Hotel, em Brasília, anunciou algumas das principais conquistas, mas também os desafios para uma estatística educacional que sustente, cada vez com mais profundidade, a tomada de decisões em relação às políticas públicas para o Ensino Superior. 


Reunidos durante dois dias para conhecer novas variáveis do Censo da Educação Superior 2016, os dirigentes, gestores educacionais e pesquisadores institucionais (PI) – que são os responsáveis pelo preenchimento do Censo em cada Instituição de Ensino Superior (IES) – estão tendo a oportunidade de discutir estratégias para o aprimoramento da coleta de dados e esclarecer dúvidas comuns durante o processo de preenchimento da pesquisa.

O Censo da Educação Superior 2016 trará novidades e com elas desafios, como a reavaliação da tabela de cursos. Desde 2000, quando foi definida a última tabela, o país ganhou uma variedade de novas graduações e cursos tecnológicos. O público do encontro terá ainda a oportunidade de conhecer as novas características e funcionalidades do Sistema do Censo da Educação Superior 2017.

Diagnóstico - Durante a abertura, a presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Maria Inês Fini fez uma contextualização histórica e os avanços obtidos com esse amadurecimento. "O Censo do Ensino Superior existe desde os anos 1980, mas foi a partir de 2009, com os dados identificados, que ganhou robustez que tem hoje. O dado em si não é conhecimento, mas sem ele não podemos construir o conhecimento."

Maria Inês chamou a atenção para dados coletados durante 2015 e que permitiram aos gestores educacionais, por exemplo, identificar a ociosidade de muitas universidades públicas enquanto tantos brasileiros sonham com uma oportunidade de fazer um curso superior. "O Censo de 2015 nos revela esse cenário e com ele nossas muitas responsabilidades", dirigiu-se aos que chamou de "voz do Censo".

Nesse sentido, o Diretor de Estatísticas Educacionais Carlos Eduardo Moreno Sampaio chamou a atenção para o quanto os dados obtidos por cada IES pode ajudar, a elas mesmas, a gerar uma ação interna em busca de melhoria na oferta do Ensino Superior. "O Censo tem diferentes ‘consumidores' Ele é essencial para direcionar gestores na implantação de políticas públicas, mas também é uma informação riquíssima para as próprias instituições de ensino superior".

Para Carlos Eduardo Moreno, os pesquisadores institucionais são os atores para que o país possa ter um rico banco de dados e alcance o desenvolvimento educacional estabelecido em várias metas. "Nessa parceria das IES com o Inep obtemos as informações imprescindíveis para o diagnóstico fundamentado. Nelas são pautadas as políticas pra o alcance de objetivos, sobretudo aqueles pontuados pelo Plano Nacional de Educação (PNE)", explicou.

O Encontro está sendo transmitido pelo link portal.mec.gov.br/transmissao

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