Publicado: Quarta, 16 Novembro 2016 14:21
  Autor: Hilmar Becker/Daniel Dos Santos
  Fonte: Portal Segs.com.br
  Link: http://www.segs.com.br/info-ti/41541-universidade-digital-tendencias-para-a-infraestrutura-conectada.html

Hilmar BeckerOs desafios e as estratégias dos departamentos de tecnologia da informação de instituições de ensino superior para conectar seus alunos. 


Com a popularização da educação a distância e o uso em larga escala da conectividade em locais públicos, a mobilidade tornou-se essencial também para as instituições de ensino superior, trazendo novos desafios para os departamentos de tecnologia da informação das universidades. Conheça tendências que vemos em instituições de todos os tamanhos, em vários países, e as estratégias de infraestrutura que elas estão adotando para atender às novas demandas.

Adoção acelerada do conhecimento digital

Os docentes, que haviam ficado com um pé atrás com as novas tecnologias, já notaram que esse é um processo sem volta e buscam proficiência nas ferramentas modernas de aprendizagem, desde streaming de vídeo até aplicativos de teste online, aumentando a demanda por banda larga. Frequentemente, as necessidades de desempenho e capacidade da rede do campus vão muito além daquilo que muitos departamentos de TI haviam antecipado poucos anos atrás.

Conferências e eventos

Agora, menos instalações educacionais ficam vazias durante períodos sem aulas, como férias acadêmicas, à medida que muitas instituições aproveitam suas salas para gerar receita. Naturalmente, o fornecimento de conectividade móvel é crucial para o sucesso dessas iniciativas, particularmente no atendimento de clientes corporativos.

Alunos online, o tempo todo

Para atrair e manter os alunos produtivos, várias instituições com alojamentos para estudantes já estão conscientes da crescente demanda por conectividade. Equipamentos de streaming de vídeo, como Apple TV e Chromecast, já são tão comuns quanto consoles de videogames, dispositivos para áudio via wi-fi, smartphones, tablets e laptops. Com os wearables (dispositivos “vestíveis”, como relógios e pulseiras inteligentes) também entrando no páreo, a média de equipamentos conectados por pessoa já chega a cinco ou mais em muitas universidades.

De olho na alta densidade

Na mesma velocidade que as instituições de ensino superior completaram projetos de cobertura de suas instalações com wi-fi, o paradigma tem se deslocado para uma sobrecarga na densidade de dispositivos. Por conta disso, a distribuição para atender à alta densidade de conexões à rede está migrando de projetos limitados a grandes auditórios para qualquer área onde múltiplos indivíduos se aglomeram para conviver e aprender, uma realidade mais comum.

Soluções de infraestrutura para atender à disparada das exigências Em virtude das exigências crescentes de conectividade no campus, as instituições de ensino superior estão respondendo com investimentos em uma infraestrutura de rede mais robusta e gerenciável. Essas atividades incluem:

Padrão wi-fi em 802.11ac – Os sistemas que utilizam o padrão de rede sem fio IEEE 802.11ac já oferecem experiências de conexão similares às obtidas em instalações com fio, merecendo o rótulo de “Gigabit Wi-Fi”. A primeira geração de pontos de acesso 802.11ac, denominada Wave 1, melhora as velocidades sem fio em cerca de 3 vezes, em relação ao padrão 801.11n anterior – fornecendo taxas de dados de até 1,3 Gbps. As soluções apropriadas para o ensino superior incluem recursos que permitem aos instrutores controlar o acesso a dispositivos conectados, tais como projetores e monitores compartilhados.

Surfando na Wave 2 – Como estratégia para proteger o investimento, algumas universidades já estão de olho na próxima geração de pontos de acesso 802.11ac, conhecida como Wave 2. Ao inicialmente aumentar as velocidades do wi-fi para até 1,7 Gbps, 30% maiores do que as propiciadas pela Wave 1, essa segunda onda poderá oferecer índices de 3,4 Gbps para dados.

Switches multigigabit – Ter todos os benefícios da Gigabit Wi-Fi exige uma engenharia apropriada, dos pontos de acesso até o data center. Isso pode significar uma atualização para switches multigigabit, que podem automaticamente detectar e fornecer a conexão apropriada, como 1, 2.5, 5 ou até 10 GigE. O mais importante é que os switches multigigabit possibilitam a implantação de pontos de acesso Wave 2 por meio dos atuais cabos de rede Cat 5e/Cat 6 – o que é uma economia. Portanto, é apropriado considerar esses novos switches multigigabit durante a próxima atualização da infraestrutura.

Ferramentas modernas de otimização de wi-fi e gestão de acesso – A combinação de mais dispositivos dos clientes e mais pontos de acesso para servi-los exige ferramentas robustas para efetivamente otimizar a rede e administrar a gestão. As ferramentas modernas até oferecem suporte de multivendedores para possibilitar a administração unificada de redes com e sem fio.

Abordagens para a implantação de acordo com o orçamento – Embora alguns departamentos de TI de instituições de ensino já estejam familiarizados com implementações de tecnologias por fases, uma abordagem por camadas também pode ser uma boa opção. De forma resumida, o sistema por camadas combina o tipo de demanda com os pontos de acesso correspondentes. Por exemplo, os pontos de acesso tipo Wave 1 poderão ser apropriados para os escritórios administrativos, que têm densidade menor. Já os pontos de acesso Wave 2 são mais adequados para áreas de alta densidade, como auditórios.

Independentemente da situação específica da instituição de ensino, estamos num momento promissor para a questão da conectividade móvel. Com opções melhores de infraestrutura, as instituições de ensino superior devem oferecer a seus alunos e professores uma experiência de conectividade cada vez melhor. Não poder confiar no Wi-Fi é coisa do passado!

*Hilmar Becker é Country Manager da Aruba no Brasil, responsável pela divisão de networking da empresa no País e pelos negócios dessa unidade, que vão dos clientes de data center até os mercados do segmento corporativo, governo e de pequenas e médias empresas. 

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