Publicado: Segunda, 07 Abril 2014 16:18
  Autor: Por prof. Paulo Cardim
  Fonte: Portal Belas Artes

 

Ensinar exige rigorosidade metódica (Paulo Freire)

Avaliar também” (Paulo Cardim)

 

No último fim de semana (3 a 5), o Fórum das Entidades Representativas do Ensino Superior Particular realizou, em Maceió (AL), o VII Congresso Brasileiro da Educação Superior Particular, sob o tema centralEnsino Superior e Novas Tecnologias: Caminhos e Desafios. O Fórum é integrado, entre outras entidades, pela Associação Nacional de Centros Universitários (Anaceu), da qual sou presidente.

 

Na sua abertura, o evento contou com a presença do ministro da Educação, José Henrique Paim Fernandes, e dos secretários da área, Jorge Rodrigo Araújo Messias, da Regulação e Supervisão da Educação Superior (Seres), e Paulo Speller, da Educação Superior (Sesu). O ministro Paim fez importante pronunciamento, realçando a importância da livre iniciativa no alcance das metas do 2º PNE (Plano Nacional de Educação) e nas tratativas para a aprovação do Insaes (Instituto Nacional de Supervisão e Avaliação da Educação Superior), ora em tramitação no Congresso Nacional.

Excelentes palestras deram ampla cobertura ao tema Ensino Superior e Novas Tecnologias: Caminhos e Desafios, com destaque para a palestra do prof. Ronaldo Mota, que abordou com brilhantismo “O ensino e a aprendizagem no mundo das tecnologias digitais”. No encerramento, Ryon Braga apresentou o caseda Uniamérica, faculdade de Foz do Iguaçu (PR), com inovações na prática pedagógica, usando a metodologia baseada em projetos.

Ao final, o presidente do Semesp, Hermes Ferreira Figueiredo, leu a Carta de Maceió, representando o pensamento da livre iniciativa sobre o momento da educação superior no Brasil, “com o firme propósito de persistir na luta por um ensino superior de qualidade, mais justo e socialmente mais adequado à diversidade das instituições de ensino superior (IES)”.

Pela Carta de Maceió, “os representantes do ensino superior particular presentes no encontro se comprometem a colaborar, em articulação com o governo, na busca de soluções que visem:

  • Expandir o ensino superior com base na inclusão dos menos favorecidos economicamente;
  • Eliminar os indicadores provisórios de avaliação e de regulação, em especial o Conceito Preliminar de Curso (CPC) e o Índice Geral de Cursos (IGC), que ferem as disposições da Lei do Sinaes;
  • Estimular as IES na implementação de projetos que tenham por objetivo preservar as raízes locais, a identidade institucional, bem como promover o desenvolvimento de sua área de abrangência;
  • Aumentar gradativamente nos projetos de cursos presenciais a percentagem da oferta de EAD dos atuais 20% até alcançar 50%;
  • Considerar a tecnologia como um meio colaborativo imprescindível para a melhoria da qualidade de ensino;
  • Apoiar a preparação de gestores educacionais para torná-los aptos a educar pessoas para um mundo em que a inovação é uma questão central e cada vez mais relacionada com as tecnologias digitais;
  • Estimular as discussões sobre o desenvolvimento tecnológico em geral e sobre os impactos futuros das novas tecnologias no processo ensino-aprendizagem e na gestão do ensino superior;
  • Considerar que os desafios dos novos tempos educacionais devam ter como meta a modernização da educação e a reformulação do sistema universitário vigente”.

 

O texto integral da Carta de Maceió pode ser acessado emhttp://www.cbesp.com.br/images/cartas/carta_IIV.pdf.

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