Publicado: Sábado, 15 Junho 2013 13:06
  Fonte: Valor Online

No sentido inverso dos brasileiros, muitos profissionais estrangeiros têm procurado realizar no Brasil cursos de pós-graduação e especialização, atraídos pelo crescimento econômico, destaque no BRICs e oportunidade profissional por causa da crise nos países da Europa e EUA.

Todas as principais escolas de negócios do país têm registrado esse movimento, que transformou o Brasil em um dos grandes players na área da educação continuada. A acolhida amigável ao visitante estrangeiro é um ponto importante.

Sean Quinlivan, vice-presidente da Morgan Stanley, escolheu cursar um MBA aqui, depois de pesar vários motivos. O Brasil é uma das dez economias de crescimento mais rápido no mundo e a maior da América Latina. Além disso, o investimento feito num curso dessa categoria aqui foi bem menor que o valor que seria necessário para realizar um programa de MBA Executivo em qualquer uma das dez escolas consideradas top nos Estados Unidos.

Participou do OneMBA da FGV neste ano e voltou para Nova York, de onde aguarda a liberação de seu visto de trabalho para retornar definitivamente ao Brasil em julho. "Minha experiência educacional no Brasil valeu a pena."

O executivo está animado com a mudança e com a possibilidade de viver num país considerado um potencial líder econômico mundial. "Viver no Brasil durante a realização da Copa do Mundo, em 2014, e dos Jogos Olímpicos, em 2016, será uma excelente oportunidade de participar de um momento histórico", diz Quinlivan.

Onze anos atrás, foi a vez de Gonçalo Pimentel deixar Portugal rumo ao Brasil com o objetivo de fortalecer a operação local do ISQ. Graduado em engenharia metalúrgica pela Universidade do Porto, Pimentel já tinha no currículo um curso de gestão feito em seu país, mas considerou importante realizar aqui um novo curso voltado a desenvolver competências e habilidades.

A intenção do executivo era fazer um curso que lhe desse a oportunidade de capacitação profissional para superar a dificuldade de trabalhar num país desconhecido. De quebra, poderia ter melhor visão do funcionamento do mundo dos negócios no Brasil, conhecer as boas práticas do mercado e criar um networking importante.

A opção de Pimentel foi cursar o STC Executivo, ministrado pela Fundação Dom Cabral, com módulo internacional na Kellogg School of Management. "A experiência veio no momento certo, atingi meus objetivos e complementei o que acreditava ser importante para a minha carreira", afirma o diretor geral do ISQ Brasil. Quando iniciou sua gestão no ISQ, a equipe era formada por cinco pessoas. Atualmente, o time local tem pouco mais de 200.

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